Este ensaio tem por objeto o amor na sociedade contemporânea. Buscamos identificar primeiramente, como o sentimento está inserido na realidade social de uma modernidade líquida, onde nada permanece estático e sólido por períodos longos de tempo, para então responder ao seguinte problema: há lugar, na sociedade de consumo, para o discurso de amor eterno? Concluímos que, como discurso, o amor eterno funciona como um mecanismo de auto engano para a preservação da potencia de agir dos agentes sociais e só assim convive com o dinamismo da contemporaneidade.
http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_10/contemporanea_n10_pedro_calabrez.pdf
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